Dia Mundial do Dador de Sangue – 14 de junho de 2017

   Anualmente, a 14 de junho, celebra-se em muitos países o Dia Mundial do Dador de Sangue. Esta data serve para relembrar a necessidade de sangue e componentes seguros, bem como agradecer aos dadores de sangue as suas dádivas que constituem um presente de vida.

  O sangue é um recurso essencial, quer para tratamentos planeados, quer para situações de urgência. Pode ajudar os doentes, em situações de ameaça à sua vida, a viver mais e com melhor qualidade; sendo essencial em algumas cirurgias de grande complexidade. O sangue é ainda vital para o tratamento de feridos em situação de emergência de diversas naturezas (desastres naturais, acidentes, conflitos armados, etc.).

Mensagem da Campanha deste ano definida pela OMS – Organização Mundial de Saúde

   As transfusões sanguíneas são um componente essencial dos cuidados de saúde. As emergências aumentando a sua procura, fazendo do fornecimento destes produtos um desafio permanente e complexo. Uma oferta adequada nestas situações pressupõe um serviço de sangue bem organizado e esta tarefa só pode ser conseguida, envolvendo toda a comunidade e mantendo uma população de dadores voluntários e altruístas que efetuam dádivas de sangue regularmente ao longo do ano.

Slogan: O que pode fazer!? Dê Sangue. Dê Já. Dê Regularmente.

  A campanha deste ano centra-se nas dádivas de sangue em situações de emergência. Numa crise ou situação de emergência, a resposta natural é “O que posso fazer?” “Como posso ajudar?”. Neste sentido, o slogan da campanha deste ano é “O que pode fazer!? Dê Sangue. Dê Já. Dê Regularmente.”

    A campanha sublinha o papel que cada um de nós pode desempenhar na ajuda aos outros dando sangue, pois este presente não tem preço. Destaca ainda a importância de dar sangue regularmente, para que os stocks de componentes sanguíneos estejam em níveis confortáveis antes da situação de necessidade surgir.

Objetivos da campanha deste ano:

  • Encorajar os dadores e potenciais dadores a reforçar a capacidade de resposta dos serviços de saúde, dando sangue;
  • Dotar os serviços nacionais de saúde de programas eficazes de promoção da dádiva de sangue, para que possam responder de forma rápida em caso de emergência;
  • Incluir os serviços nacionais de sangue, nos planos de contingência, em situações de catástrofe;
  • Aumentar a população dadora de sangue, bem como divulgar ativamente a necessidade de distribuir as dádivas ao longo do ano, mantendo assim a estabilidade e autossuficiência dos stocks de componentes sanguíneos;
  • Celebrar e agradecer individualmente aos dadores e encorajar os jovens a tornarem-se também dadores regulares;
  • Promover a colaboração internacional e reforçar globalmente o consenso à volta dos princípios da dádiva não remunerada, garantindo componentes sanguíneos seguros e a sua disponibilidade em quantidade suficiente.

-IPST, adaptado de OMS